A comunidade do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), no campus Maracanã, vive momentos de apreensão após o assassinato de duas funcionárias na instituição, em um episódio que chocou alunos e servidores. Uma terceira funcionária, que também atua na escola, relatou à polícia que se sentia perseguida pelo acusado, e afirmou acreditar que poderia ter sido mais uma vítima caso estivesse presente no momento do crime.
De acordo com o depoimento da mulher, o acusado demonstrava atitudes suspeitas e comportamentos intimidatórios nos dias que antecederam o ataque. Ela contou que chegou a evitar determinadas áreas do campus e a se afastar de situações que a colocassem em contato com ele, mas ainda assim se sentia constantemente ameaçada.
O crime aconteceu em plena tarde, quando o suspeito teria atacado as vítimas dentro do campus, utilizando armas brancas. A violência inesperada deixou professores, alunos e funcionários em estado de choque, levantando questões sobre segurança em instituições de ensino e protocolos de prevenção.
Autoridades policiais continuam investigando o caso, colhendo depoimentos de colegas, testemunhas e funcionários para entender as motivações do acusado e identificar falhas que possam ter contribuído para a tragédia. Especialistas em segurança escolar ressaltam a importância de programas de prevenção e monitoramento, além de canais de denúncia acessíveis, para proteger funcionários e alunos.
A direção do Cefet divulgou nota afirmando que está colaborando integralmente com as investigações e adotou medidas imediatas para reforçar a segurança no campus. Entre as ações estão aumento da vigilância, revisão de rotinas internas e apoio psicológico para servidores e estudantes afetados pelo episódio.
O caso reacende o debate sobre a necessidade de protocolos rigorosos de segurança em escolas e instituições públicas, visando não apenas o controle de acesso, mas também a identificação precoce de comportamentos suspeitos que possam representar risco à comunidade.
A funcionária que relatou a perseguição segue sendo acompanhada por equipes de apoio psicológico e segurança, enquanto as autoridades avaliam medidas adicionais para garantir que incidentes semelhantes sejam prevenidos no futuro.









