Por Claudia Antunes – Nilópolis News Esportes
A Seleção Brasileira entra em campo hoje, em La Paz, para enfrentar a Bolívia no último compromisso das Eliminatórias para a Copa do Mundo. Apesar da classificação já assegurada, o duelo está longe de ser apenas protocolar. O jogo carrega um peso simbólico: a oportunidade de Carlo Ancelotti mostrar evolução tática e testar a nova geração em um dos ambientes mais desafiadores do futebol mundial.
A temida altitude e o desafio físico
O Estádio Hernando Siles, a mais de 3.600 metros acima do mar, é historicamente um pesadelo para as seleções visitantes. O ar rarefeito influencia diretamente no fôlego, no ritmo e até na velocidade da bola. Para minimizar os efeitos, a comissão técnica apostou em estratégias específicas, incluindo hidratação reforçada, oxigênio no vestiário e ajustes na intensidade do jogo.
Escalação com novidades e aposta nos jovens
Ancelotti deve colocar em campo um time mesclado, mantendo nomes como Vini Jr. e Rodrygo, mas dando espaço para jovens como Endrick, que pode iniciar como titular. A expectativa é de um jogo dinâmico e menos engessado, aproveitando a oportunidade para consolidar entrosamento.
Clima de pressão mesmo sem valer vaga
Apesar da classificação, a Seleção vive sob o olhar crítico da torcida e da imprensa. Os tropeços recentes aumentaram a cobrança sobre Ancelotti, que ainda busca imprimir sua identidade no time. Uma vitória convincente em La Paz pode trazer alívio e confiança antes da Copa América, o próximo grande desafio.
“O torcedor quer mais que resultado: quer espetáculo. Mas jogar bonito a 3.600 metros é missão quase impossível”, analisou um comentarista esportivo local.
Histórico e expectativa
O Brasil soma vitórias expressivas e tropeços marcantes em La Paz. O último confronto terminou em empate sem gols, reforçando o peso da altitude. Hoje, o objetivo é quebrar a escrita e fechar as Eliminatórias com moral elevada.
Bola rola às 17h (horário de Brasília), e todos os olhos estarão voltados para o comportamento da Seleção em um cenário que mistura tradição, dificuldade e expectativa por renovação.
