Home / Cidades / Região Metropolitana / Rio de Janeiro / Tragédia em Costa Barros: menino de 8 anos perde a mão e dedos do pé após explosão de artefato

Tragédia em Costa Barros: menino de 8 anos perde a mão e dedos do pé após explosão de artefato

Rio de Janeiro — Um acidente devastador interrompeu a rotina de brincadeiras em Costa Barros. Um menino de apenas 8 anos sofreu amputações graves após a explosão de um artefato encontrado no Morro do Chapadão. Segundo relatos de vizinhos, a criança brincava na rua quando localizou o objeto — ainda não identificado pela polícia — e, ao manuseá-lo, foi surpreendida pela explosão.

O impacto arrancou uma das mãos e causou a perda de dedos de um dos pés. Moradores acionaram imediatamente o socorro. O menino foi levado em estado grave para um hospital da região, onde passou por cirurgia de emergência. Atualmente, ele segue internado no CTI, em recuperação.

Um bairro em choque

Costa Barros, acostumado à rotina dura entre o convívio comunitário e a violência que permeia a região, amanheceu abalado. “Nunca imaginamos que uma criança seria vítima de algo tão brutal aqui. Ele só estava brincando”, contou uma moradora que acompanhou o resgate.

Autoridades em alerta

A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar a origem do artefato. Equipes do Esquadrão Antibombas foram acionadas para verificar se há outros dispositivos na área. A hipótese inicial é de que o objeto seja de uso criminoso, possivelmente abandonado em meio a confrontos recentes na região.

O Conselho Tutelar e a Secretaria Municipal de Assistência Social também foram informados para acompanhar a família, que está em estado de choque.

Impacto social

Especialistas em segurança apontam que tragédias como esta revelam o perigo cotidiano a que muitas comunidades do Rio estão expostas. “Quando artefatos explosivos circulam em áreas residenciais, não é só um problema de segurança pública, mas uma violação direta ao direito à infância”, destacou um pesquisador de violência urbana.

Uma esperança em meio à dor

Apesar da gravidade, médicos disseram que a criança reagiu bem à cirurgia. O quadro é considerado estável dentro da complexidade da situação. Familiares se revezam no hospital, confiantes de que o menino terá forças para superar essa batalha.

Enquanto isso, Costa Barros se mobiliza em apoio, entre orações e campanhas solidárias, para ajudar a família a enfrentar os próximos passos — desde o longo processo de reabilitação até a adaptação à nova realidade.

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *