A ex-rainha de bateria da Beija-Flor, Raissa de Oliveira, passou por momentos de grande tensão na noite desta quinta-feira, quando teve seu carro roubado durante um assalto em Nilópolis, na Baixada Fluminense. Câmeras de segurança registraram a ação dos criminosos e ajudaram a reconstruir a dinâmica do crime.
Segundo informações de familiares, Raissa estava a caminho de casa quando foi abordada por homens armados que fecharam seu veículo e ordenaram que ela descesse antes de fugirem com o automóvel. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.
Mãe relata pânico e abalo emocional
A mãe de Raissa, ainda abalada com o episódio, contou que viveu momentos de desespero ao receber as primeiras ligações sobre o assalto. Ela afirmou que precisou ser medicada após a situação, temendo pela vida da filha:
“Achei que minha filha fosse morrer”, desabafou, destacando a falta de segurança na região.
Familiares afirmam que o trauma psicológico foi o maior impacto do episódio, e que Raissa segue em casa, em repouso, cercada de apoio.
Repercussão e apoio da comunidade
A notícia se espalhou rapidamente entre moradores de Nilópolis e apaixonados pelo carnaval. Nas redes sociais, fãs e integrantes da Beija-Flor manifestaram solidariedade. Muitos citaram o histórico de vínculo de Raissa com o município, que a projetou para o carnaval carioca e para o cenário nacional.
Segurança pública volta ao debate
O caso reacende discussões sobre segurança na Baixada Fluminense. Moradores relatam que a região tem registrado aumento de ocorrências envolvendo veículos, sobretudo à noite, o que gera sensação de vulnerabilidade.
Lideranças comunitárias voltaram a cobrar reforço no policiamento e investimentos em ações preventivas, incluindo monitoramento urbano e rondas ostensivas.
Investigações
A polícia já analisa as imagens das câmeras de segurança para identificar os responsáveis pelo assalto e localizar o veículo. Até o momento, ninguém foi preso.
Figura marcante no carnaval
Raissa de Oliveira é uma das personalidades mais conhecidas da Beija-Flor. A passista brilhou na avenida durante anos e se tornou símbolo da escola, acumulando admiração dentro e fora do mundo do samba.
Embora hoje esteja afastada dos desfiles, seu nome segue vinculado à história recente da agremiação.









