Vasco reage, vira sobre o Bahia e encerra jejum em São Januário
Saudações Vascainas
O Vasco voltou a vencer em casa após seis jogos sem triunfos em São Januário. Diante de um Bahia competitivo e de uma arbitragem contestada, o Gigante da Colina mostrou força de reação, virou a partida e garantiu a vitória por 3 a 1, na 25ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O jogo começou equilibrado, mas marcado por decisões polêmicas do árbitro João Vitor Gobi (SP), que ignorou faltas claras para cartão. O clima de tensão aumentou quando Jean Lucas, do Bahia, deixou o cotovelo no rosto de Barros e foi expulso após análise do VAR. Antes disso, os visitantes haviam aproveitado uma falha defensiva: Lucas Freitas errou na saída de bola e Sanabria abriu o placar aos 31 minutos.
Com um a mais, o Vasco se lançou ao ataque. O empate saiu ainda no primeiro tempo, quando Cuesta cruzou da direita e Philippe Coutinho, em posição precisa, cabeceou para o gol aos 45 minutos, incendiando São Januário.
Na volta do intervalo, o cenário não mudou: pressão vascaína. O time de Ramón Díaz martelava o adversário, até que Puma Rodríguez, improvisado na lateral esquerda, subiu no escanteio cobrado por Nuno Moreira e virou a partida de cabeça, aos 15.
O Bahia ainda tentou reagir, mas perdeu força após a expulsão e viu o Vasco matar o jogo em contra-ataque. Aos 31, Nuno Moreira interceptou passe errado, acionou Vegetti e, no cruzamento rasteiro, Luciano Juba acabou marcando contra, decretando o 3 a 1.
Além dos gols, a partida ficou marcada pelo nervosismo e pelas discussões em campo. A arbitragem, novamente, foi alvo de críticas por não coibir a violência e por administrar mal os acréscimos.
Com a vitória, o Vasco respira e dá sinais de recuperação, embalado pela boa atuação de Coutinho e pela segurança de Puma. A torcida, que tanto cobrou, pôde enfim soltar o grito preso em São Januário.
Próximos jogos
O Vasco recebe o Cruzeiro no sábado (27), às 18h30, novamente em São Januário. Já o Bahia volta a Salvador e enfrenta o Palmeiras no domingo (28), às 16h, na Arena Fonte Nova
Felipe Coutinho hoje representa muito mais do que apenas um jogador para o Vasco — ele é um símbolo de identidade e esperança para o torcedor. Como “cria da base”, Coutinho carrega consigo a essência de São Januário e o orgulho de ter sido formado no clube.
Sua importância pode ser vista em três dimensões principais:
- Técnica e liderança em campo
Coutinho é um jogador de altíssimo nível, capaz de decidir partidas com sua visão de jogo, passes precisos e gols em momentos decisivos. Ele é a referência técnica do elenco e, com a camisa 10, inspira confiança em todo o time.- Representatividade e conexão com a torcida
Por ser cria da base, Coutinho desperta uma identificação natural. O torcedor vê nele a realização do sonho de muitos jovens vascaínos: sair de São Januário para o mundo e voltar para casa em um momento crucial. Essa conexão é poderosa para manter a torcida engajada.- Símbolo de um novo ciclo para o Vasco
O retorno de Coutinho marca uma nova fase para o clube, mostrando que o Vasco busca se reconstruir e voltar ao protagonismo. Ter um craque de renome internacional vestindo novamente a cruz de malta reforça o projeto de grandeza e atrai atenção para o timeO Vasco é para quem acredita !!!!!
